Antes de começar o tratamento, quem tem melasma precisa compreender que sua pele é extremamente sensível à luz. E que essa sensibilidade não muda, mesmo com o tratamento. Por isso, se você tem, proteja-se diariamente contra a luz solar e contra a luz visível. Faça chuva ou faça sol. A proteção deve continuar mesmo depois que o problema for tratado. Se você relaxar depois que a pele clarear, a mancha volta.
O filtro solar deve proteger contra os raios ultravioleta A e B. Os melhores são os mais opacos, que associam filtros solares químicos aos físicos, como o dióxido de titânio ou o óxido de zinco. Use no mínimo um com FPS 30. Repasse a cada 3 horas, ou até antes, se você suar ou se molhar. Na praia e na piscina o cuidado deve ser redobrado: além do filtro, use boné, e fique na sombra durante os horários de pico do sol. A resposta ao tratamento é pior em quem toma pílula anticoncepcional. Se o incômodo com as manchas for grande, pense em trocar o método contraceptivo.
O dermatologista consegue avaliar se o acúmulo de melanina na pele é superficial ou profundo. Isso influencia no sucesso do tratamento, já que o acúmulo superficial do pigmento é mais fácil de tratar que o profundo.
Felizmente existem bons clareadores disponíveis que podem ser usados em cremes de uso domiciliar. É o caso da hidroquinona, da tretinoína, ácido glicólico e outros mais. Normalmente complementamos o tratamento com peelings químicos realizados em consultório. Nos casos muito resistentes, existem alguns lasers que podem ajudar.
O resultado costuma aparecer após um ou dois meses de tratamento. Em aproximadamente meio ano a melhora é grande. Depois disso, recomendo um tratamento de manutenção, enfatizando sempre a proteção solar.